Se o amor decidir caminhar
em uma direção apenas,
há penas que se observar
Condena-se o pó do universo
Ao perverso frio que ali há
Aliar a brisa ao infinito:
É visto assim o azedume
No gume afiado do olhar
Do pó que não tem mais receio
Do esteio correntes-de-ar
Aventura é correr no céu
Pisar só no alento criado
Vácuo que sustenta a loucura
Muito dura, mas não pra sempre
Mente o pó se disser que aguente
Mas diz sim, o pobre pó, ente
Do cosmos, amigo do vento
Acento no sopro da vida
Esquecida sempre que lembra
O pó de ser feliz; - emenda:
"Aqui está uma revogação
Quão útil, quão pura e quão sã
Bah!, jamais é que saberei
Onde se lê não quero amar
Leia-se me apaixonei"
em uma direção apenas,
há penas que se observar
Condena-se o pó do universo
Ao perverso frio que ali há
É visto assim o azedume
No gume afiado do olhar
Do pó que não tem mais receio
Do esteio correntes-de-ar
Pisar só no alento criado
Vácuo que sustenta a loucura
Muito dura, mas não pra sempre
Mente o pó se disser que aguente
Do cosmos, amigo do vento
Acento no sopro da vida
Esquecida sempre que lembra
O pó de ser feliz; - emenda:
Quão útil, quão pura e quão sã
Bah!, jamais é que saberei
Onde se lê não quero amar
Leia-se me apaixonei"