Escolhes ombros que escolhem ombros outros
A foto panorâmica da tua vida tem mostrado
Há um monstro amigo que persegue-te em sonhos bons
Tua insistência cansada pelo tempo acalma
Apenas quando o tempo já não assusta
Tua inércia aperta forte e explode o querer
Desmorona-te despercebida, desapercebida, em não ser.
Palavras inquilinam-se em teu pulmão enfraquecido
E, veja! Tomam-no como lar
Vão abrigando convidadas espaçosas
E, se quando de respirar te lembrares já não mais possas,
É porque já lhe tomaram, sem esforço, todo o ar.
A foto panorâmica da tua vida tem mostrado
Há um monstro amigo que persegue-te em sonhos bons
Apenas quando o tempo já não assusta
Tua inércia aperta forte e explode o querer
Desmorona-te despercebida, desapercebida, em não ser.
E, veja! Tomam-no como lar
Vão abrigando convidadas espaçosas
E, se quando de respirar te lembrares já não mais possas,
É porque já lhe tomaram, sem esforço, todo o ar.