sábado, 16 de maio de 2015

Da cadeia pelo Whats

Quem é esse cara?
Quem é o cara, Tainá?
Quem. É. Esse. Cara?
Pá!
Vamos, me diga!
Ou vou ter que perguntar da Luana, sua amiga, aquela vagabunda
Que namora e fica aí quase mostrando a bunda e, quem sabe, a xana?!
Anda, me conta!
Você tá saindo com ele, não tá?
Você já deu pra ele também, ou vai dar?
Porque se deu, você tá pronta pra sair da minha casa
Vai ter que criar asa porque até agora fui eu
Fui eu que te sustentei
Eu que te tirei da casa da mãe porque não era livre
Como assim, não tá livre aqui?
Você tem uma cozinha própria e ainda se sente presa?
Pra mim é uma surpresa essa sua cara de pau
Eu sempre fui muito legal com você
Eu sempre te dei tudo
Eu sei que sou sortudo por ter você
Eu, eu, eu. Eu.
E você também devia ser
Nós somos felizes, você não vê?
Não era isso que você queria?
Ah, mas nada, minha filha!
Não!, cala a boca, você não sabe o que é a vida
Vai, fala logo, vadia. Fala tudo, logo
Aproveita que eu aturo e gosto de ouvir essa voz chata
Confessa na lata o que tiver pra confessar
Você vai se arrepender, Tainá
De ter me dito tudo isso
Pensa naquele compromisso que a gente firmou na igreja
Quero que você veja o que está fazendo comigo
Porque seu marido só quer seu bem
Até pensei: ano que vem, ter um bebê, quem sabe
Acho que sempre cabe mais um dentro do amor
E, por falar em amor, eu te amo
Tainá, eu te amo mais que minha vida.

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