quinta-feira, 11 de maio de 2017

Minha criança teimosa

Teima a criança em mim
E quer sair desprotegida
Pelas portas que o querer escancara:
As palavras e a afonia.
Minha carne é inflamável
E à minha criança fascina o fogo.
Não se sabe vulnerável
A ingênua de agir porfioso.

Quero a tua calmaria.
Quero a tua calmaria.
Quero a tua calmaria!

Ainda o apocalipse desconheces
Desinteressa-te a desgraça deste lado
Meu tragicômico tua curiosidade não vê
E todo dissabor é ignorado

Para de choro.
Para de choro.
Para de choro!

Oh, perdoe esta minha fraqueza
Ela foi mimada pela mãe (natureza)
Não consigo dar custódia
À minha criança teimosa

Nenhum comentário:

Postar um comentário